quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Cic


Numa localidade onde o nome do concelho é homónimo de respectivo representante máximo do executivo, hoje (11) houve ciclismo.
Ciclismo é o que roda naquela localidade. Não roda mais nada. De "Jipe" gira-se mal, quanto menos de automóvel.

Mas o giro do ciclismo de que o subscritor nada tem contra, é o que roda. E entende-se: Todas as inumeráveis precaridades são os autócnes que sentem. Enquanto o ciclismo é visto nas televisões. E na televisão até se viu representante máximo do executivo, confrade do Vinho Verde de Felgueiras, a dar lições sobre vinho e as respectivas castas. Engraçado!

Creio que, posto isto, todo o fulgor da criatura advém de uns copinhos com vinho. Ou, por outro lado, o vinho, mas talvez a ingerência dele em excesso, faça com que na localidade nada faça.

sábado, 8 de agosto de 2009

Raúl Solnado


42Vai morrendo Portugal - 08 Ago 2009 19: 50
Portugal vai morrendo todos os dias, por mor da conjuntura! A partir de hoje falta-nos mais, muito mais de Portugal, na pessoa do Mestre Solnado. Solnado tem tanto que dele se diga, merece tantos encómios, que é difícil aqui traduzir. Eu gosto mesmo de Solnado. Por isso mesmo ao morrer, personificado nele, grande parte do que representava, também morre um pedacinho de mim. Viverá sempre na maioria de nós, Solnado - homem bom.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Fomos portugueses...




Os candidatos às eleições autárquicas e legislativas acusados ou condenados à espera - e quanto tempo se espera na Injustiça portuguesa - pelo recurso, vão cantando de galinha, em particular e de galos na generalidade, tamanha é a capoeira! Ou o vulgo aviário?!

Os recursos para tribunais de Relação, Supremo, Constitucional servem para atrasar as eventuais condenações e protelar as decisões, além de nos sorverem mais recursos financeiros.
Eu mesmo num país culto, democrático e de direito, diria que é assim em Portugal. Mas, mais ainda, sou obrigado a dizer é assim num país do quarto mundo.
Os galináceos cacarejam, cacarejam e por isso, sem que esse cacarejar nos acorde, são considerados heróis. O indica os seus semblantes de maiores, mais altos, como diz Florbela Espanca dos poetas. Mas deixemos Florbela porque se hoje vivesse o seu suícidio seria aos doze anos, por aí!
O povão que tem o governo que merece ilude-se, quer crer no incrível, não acompanha e não percebe as condenações que - raras vezes - os tribunais ditam e dá aí, ao povão, lugar à sua analfabetização funcional, mas felizes. Muito felizes, clamando lizonjas àqueles que, vulgo Zeca Afonso, vampiros, e, comem tudo, comem tudo e não deixam nada. Na sua ignorância analfabeta, bate palmas e entronizam aqueles que se apresentam com ar triunfante, que lhes defecaram na cabeça.
Como diria o outro, sinceramente não sei aonde é que isto vai parar. Vejo isto a pique e numa velocidade considerável para parar. É que se não consegue enchergar o fundo tumular.
Resta-nos os oitocentos quilómetros de costa, para aguentarmos às costas os senhores da Europa que vêm, a continuar assim, em força e nem o mar na fuga nos vale. Morremos na praia. Depois dum passado, longínquo, glorioso e auspicioso de que se diz que demos novos mundos ao mundo.
Duas eleições em poucos dias... É mais déficit para o país que em nada sai valorado, e continuamos a pique numa desenfreada velocidade.
E é isto que nos resta. Que nos espera. É o nosso signo.
Vivamos! Fomos portugueses! Vivamos.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Verão


Verão com certeza que o Verão está em pleno auge em termos de data, mas as condições climáticas não são nada por aí além. Pois não?!
Assim também eu não tenho nada de brilhante para aqui escrever. Ou seja: tenho isto. As praias não estão cheeiias por aí além.

domingo, 19 de julho de 2009

Margarito





Margarito vem aqui escrever sobretudo sobre tudo e sobre nada.

Mesmo quando não escreve está escrito putativamente dentre linhas. Cabe ao preclaro leitor aqui latar, virgula, aquilatar do interesse dos escritos.

E leiam! Comentem.